
DO BRIGADEIRO AO BRIGADEIRO
O docinho tão popular por aqui é uma receita brasileiríssima, contam as histórias antigas que sua origem foi em São Paulo durante a década de 20 ou 30, alguns citam o Rio Grande do Sul como originário do doce, onde até hoje é conhecido como negrinho, outros dizem também que as senhoras cariocas são as responsáveis por esta delícia.
Sua receita base antigamente era feita com leite, ovos, manteiga, açucar e chocolate, sendo incluso o leite condensado somente quando o mesmo se popularizou no Brasil, após a década de 50 .
Já o Brigadeiro Eduardo Gomes (1896 - 1981), patrono da Força Aérea Brasileira foi Ministro da Aeronáutica duas vezes, participou de diversas Revoltas e atos pelo país, como a Revolta dos 18 do Forte em 1922, a Revolta Paulista em 1924, a derrubada do poder de Washington Luís e a criação do Correio Aéreo Nacional, antes nomeado como Correio Aéreo Militar.
Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica foi promovido a Brigadeiro, participou da Segunda Guerra Mundial no comando da organização e construção de Fortes junto ao eixo dos Aliados. Em dezembro de 1945 já findo o Estado Novo (1937-1945) candidatou-se a presidente pela UDN.
Nas festas promovidas para sua campanha política foram apresentados e vendidos os docinhos ditos como "preferidos do brigadeiro", com o intuito de angariar fundos para sua campanha que tinha como lema "vote no Brigadeiro que é bonito e é solteiro".
O Brigadeiro perdeu as eleições para Eurico Gaspar Dutra, mas entrou para a história batizando com sua patente o doce mais presente e apreciado de praticamente todas as festas e eventos dos brasileiros.